O reverso da medalha...o lado real!
(continuação)
Mais de 3000 estagiários dispensados em Março
O Governo vai dispensar mais de três mil jovens que em Março concluem os 12 meses de estágio na função pública. A surpresa não está no fim do estágio, que desde sempre esteve anunciado para Março, mas no facto de o Governo ter optado por dispensar a generalidade dos estagiários. Com efeito, apesar das lamentações de muitos dirigentes que gostariam de manter alguns destes trabalhadores, o Governo já deixou claro que não há margem para contratações.
Assim, depois da formação e da experiência adquirida, que absorveu 35,6 milhões de euros de verbas comunitárias, todos os jovens vão regressar ao desemprego. É certo que levam consigo experiência profissional, mas ficam de novo sem trabalho. E sem rendimento, pois não têm direito a subsídio.
A grande maioria dos estagiários estão afectos aos ministérios das Finanças (783) e do Trabalho (532). Não foi possível obter detalhes da parte das Finanças até à hora de fecho da edição, mas fonte do Ministério de Trabalho especificou que, das 532 vagas iniciais, 70 ficaram por preencher, tendo 28 candidatos abandonado o estágio a meio.
Este programa de estágios baseia-se no Decreto-Lei n.º 326 de 1999 e insere-se nas designadas políticas activas de emprego, que, tal como já anunciou o secretário de Estado do Emprego, Fernando Medina, vão ser revistas. É de admitir que na nova arquitectura não haja lugar para este tipo de estágios que, embora contribuam para suprir necessidades de pessoal na função pública, falham o objectivo central da empregabilidade.
Segundo o despacho publicado a 2 de Dezembro de 2005, este programa visava, por um lado, fornecer apoio técnico específico a projectos complexos e relevantes para a modernização da administração pública (AP) em áreas de competência em falta no quadro dos agentes públicos existente; mas, por outro lado, pretendia possibilitar aos jovens com qualificação de nível superior ou médio um estágio profissional em contexto real de trabalho que facilitasse e promovesse a sua inserção na vida activa (ver objectivos).
Estes estágios garantem um rendimento mensal, acrescido de subsídio de almoço, equivalente a dois salários mínimos nacionais (806 euros) para os estagiários com habilitação de nível superior e de 604 euros para os restantes. No entanto, à semelhança do que se passa com a generalidade dos estágios remunerados, embora descontem para efeitos fiscais, não o fazem relativamente à Segurança Social.
Significa isso que os jovens em causa, que a partir de Março estarão no desemprego, não terão direito a qualquer tipo de prestação social.Caso o conjunto de estagiários se inscreva nos centros de emprego, então é de prever um aumento de 0,7% do número de de-sempregados apurados pelo IEFP. O aumento será mais sensível no segmento dos jovens, na ordem dos 5%, e ainda maior entre os que procuram o primeiro emprego, de 10%.
http://dn.sapo.pt/2007/02/15/economia/mais_3000_estagiarios_dispensados_ma.html
Taxa de desemprego cresce para 8,2% no 4º trimestre
A taxa de desemprego estimada para o quarto trimestre de 2006 foi de 8,2 por cento, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
«Este valor é superior ao observado no período homólogo de 2005, em 0,2 pontos percentuais (p.p.), e ao observado no trimestre anterior, em 0,8 p.p.».
A população desempregada foi estimada em 458,6 mil indivíduos, verificando-se um acréscimo de 2,5%, face ao trimestre homólogo, e de 9,9%, em relação ao trimestre anterior. O número de empregados aumentou 0,2%, quando comparado com o mesmo trimestre de 2005, e desceu 0,9%, relativamente ao trimestre anterior.
Em média, em 2006, a taxa de desemprego foi de 7,7%, o que se traduziu por um acréscimo de 0,1 p.p. face ao ano anterior. A população desempregada situou-se em 427,8 mil indivíduos, tendo aumentado 1,3% em relação ao ano anterior. A população empregada registou um acréscimo anual de 0,7%.
População activa aumentou 0,4%
Os resultados do Inquérito ao Emprego relativos ao 4º trimestre de 2006 indicam que a população activa em Portugal aumentou 0,4% (abrangendo 20,3 mil indivíduos), face ao trimestre homólogo de 2005, e registou uma diminuição pouco expressiva face ao trimestre anterior. Em média, no ano de 2006, a população activa aumentou 0,8% face ao ano anterior (42,4 mil).
A taxa de actividade da população em idade activa (15 e mais anos) foi de 62,5%, no 4º trimestre de 2006. Esta taxa manteve o nível do trimestre homólogo e não se afastou de forma significativa do nível do trimestre anterior. A taxa de actividade das mulheres em idade activa foi de 55,9% e a dos homens foi de 69,6%.
Em média, em 2006, a taxa de actividade da população em idade activa situou-se em 62,5%, valor superior, em 0,3 p.p., ao observado no ano anterior.
População empregada aumenta 0,2% face ao homólogo
A população empregada, num total de 5.142,8 mil indivíduos no 4º trimestre de 2006, registou um crescimento homólogo de 0,2% (abrangendo 9 mil indivíduos) e um decréscimo trimestral de 0,9% (44,5 mil). Em 2006, a população empregada aumentou 0,7% face ao ano anterior (36,9 mil).
Mais 2,5% de população desempregada
A população desempregada em Portugal, estimada em 458,6 mil indivíduos no 4º trimestre de 2006, registou um acréscimo homólogo de 2,5% (11,3 mil indivíduos) e trimestral de 9,9% (41,2 mil).
Em média, no ano de 2006, a população desempregada aumentou 1,3% face a 2005, abrangendo 5,5 mil indivíduos. A população desempregada em 2006 foi estimada em 427,8 mil indivíduos.
População inactiva diminui 0,3% em 2006
No 4º trimestre de 2006, a população inactiva com 15 e mais anos aumentou 0,3% (8,7 mil indivíduos), face ao trimestre homólogo de 2005, e 0,5% (15,3 mil), face ao trimestre anterior. Em 2006, a população inactiva com 15 e mais anos diminuiu 0,3% (9,2 mil indivíduos) face ao ano anterior.
A taxa de inactividade (15 e mais anos) fixou-se nos 37,5%, no 4º trimestre de 2006, tendo a taxa de inactividade dos homens sido de 30,4% e a das mulheres de 44,1%. Em 2006, a taxa de inactividade situou-se em 37,5%, menos 0,3 p.p. do que no ano anterior.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=774504
Ok...Ok....Que é que me falhou aqui? Programas de estágio? Diminuir o desemprego? Mas agora vão mandá-los todos embora? É isso? Se não são necessários porque é que os recrutaram? Para tirá-los das listas de desemprego e se vangloriarem com as consecutivas descidas da taxa de desemprego....foi isso não foi? E agora? Voilá....O desemprego já está a subir de novo!
Agora vamos lá deixar de brincar à política e dizer o que é que de facto se está a fazer para combater o desemprego....mas de verdade, não apenas por meia dúzia de meses, se faz favor!
Mais de 3000 estagiários dispensados em Março
O Governo vai dispensar mais de três mil jovens que em Março concluem os 12 meses de estágio na função pública. A surpresa não está no fim do estágio, que desde sempre esteve anunciado para Março, mas no facto de o Governo ter optado por dispensar a generalidade dos estagiários. Com efeito, apesar das lamentações de muitos dirigentes que gostariam de manter alguns destes trabalhadores, o Governo já deixou claro que não há margem para contratações.
Assim, depois da formação e da experiência adquirida, que absorveu 35,6 milhões de euros de verbas comunitárias, todos os jovens vão regressar ao desemprego. É certo que levam consigo experiência profissional, mas ficam de novo sem trabalho. E sem rendimento, pois não têm direito a subsídio.
A grande maioria dos estagiários estão afectos aos ministérios das Finanças (783) e do Trabalho (532). Não foi possível obter detalhes da parte das Finanças até à hora de fecho da edição, mas fonte do Ministério de Trabalho especificou que, das 532 vagas iniciais, 70 ficaram por preencher, tendo 28 candidatos abandonado o estágio a meio.
Este programa de estágios baseia-se no Decreto-Lei n.º 326 de 1999 e insere-se nas designadas políticas activas de emprego, que, tal como já anunciou o secretário de Estado do Emprego, Fernando Medina, vão ser revistas. É de admitir que na nova arquitectura não haja lugar para este tipo de estágios que, embora contribuam para suprir necessidades de pessoal na função pública, falham o objectivo central da empregabilidade.
Segundo o despacho publicado a 2 de Dezembro de 2005, este programa visava, por um lado, fornecer apoio técnico específico a projectos complexos e relevantes para a modernização da administração pública (AP) em áreas de competência em falta no quadro dos agentes públicos existente; mas, por outro lado, pretendia possibilitar aos jovens com qualificação de nível superior ou médio um estágio profissional em contexto real de trabalho que facilitasse e promovesse a sua inserção na vida activa (ver objectivos).
Estes estágios garantem um rendimento mensal, acrescido de subsídio de almoço, equivalente a dois salários mínimos nacionais (806 euros) para os estagiários com habilitação de nível superior e de 604 euros para os restantes. No entanto, à semelhança do que se passa com a generalidade dos estágios remunerados, embora descontem para efeitos fiscais, não o fazem relativamente à Segurança Social.
Significa isso que os jovens em causa, que a partir de Março estarão no desemprego, não terão direito a qualquer tipo de prestação social.Caso o conjunto de estagiários se inscreva nos centros de emprego, então é de prever um aumento de 0,7% do número de de-sempregados apurados pelo IEFP. O aumento será mais sensível no segmento dos jovens, na ordem dos 5%, e ainda maior entre os que procuram o primeiro emprego, de 10%.
http://dn.sapo.pt/2007/02/15/economia/mais_3000_estagiarios_dispensados_ma.html
Taxa de desemprego cresce para 8,2% no 4º trimestre
A taxa de desemprego estimada para o quarto trimestre de 2006 foi de 8,2 por cento, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
«Este valor é superior ao observado no período homólogo de 2005, em 0,2 pontos percentuais (p.p.), e ao observado no trimestre anterior, em 0,8 p.p.».
A população desempregada foi estimada em 458,6 mil indivíduos, verificando-se um acréscimo de 2,5%, face ao trimestre homólogo, e de 9,9%, em relação ao trimestre anterior. O número de empregados aumentou 0,2%, quando comparado com o mesmo trimestre de 2005, e desceu 0,9%, relativamente ao trimestre anterior.
Em média, em 2006, a taxa de desemprego foi de 7,7%, o que se traduziu por um acréscimo de 0,1 p.p. face ao ano anterior. A população desempregada situou-se em 427,8 mil indivíduos, tendo aumentado 1,3% em relação ao ano anterior. A população empregada registou um acréscimo anual de 0,7%.
População activa aumentou 0,4%
Os resultados do Inquérito ao Emprego relativos ao 4º trimestre de 2006 indicam que a população activa em Portugal aumentou 0,4% (abrangendo 20,3 mil indivíduos), face ao trimestre homólogo de 2005, e registou uma diminuição pouco expressiva face ao trimestre anterior. Em média, no ano de 2006, a população activa aumentou 0,8% face ao ano anterior (42,4 mil).
A taxa de actividade da população em idade activa (15 e mais anos) foi de 62,5%, no 4º trimestre de 2006. Esta taxa manteve o nível do trimestre homólogo e não se afastou de forma significativa do nível do trimestre anterior. A taxa de actividade das mulheres em idade activa foi de 55,9% e a dos homens foi de 69,6%.
Em média, em 2006, a taxa de actividade da população em idade activa situou-se em 62,5%, valor superior, em 0,3 p.p., ao observado no ano anterior.
População empregada aumenta 0,2% face ao homólogo
A população empregada, num total de 5.142,8 mil indivíduos no 4º trimestre de 2006, registou um crescimento homólogo de 0,2% (abrangendo 9 mil indivíduos) e um decréscimo trimestral de 0,9% (44,5 mil). Em 2006, a população empregada aumentou 0,7% face ao ano anterior (36,9 mil).
Mais 2,5% de população desempregada
A população desempregada em Portugal, estimada em 458,6 mil indivíduos no 4º trimestre de 2006, registou um acréscimo homólogo de 2,5% (11,3 mil indivíduos) e trimestral de 9,9% (41,2 mil).
Em média, no ano de 2006, a população desempregada aumentou 1,3% face a 2005, abrangendo 5,5 mil indivíduos. A população desempregada em 2006 foi estimada em 427,8 mil indivíduos.
População inactiva diminui 0,3% em 2006
No 4º trimestre de 2006, a população inactiva com 15 e mais anos aumentou 0,3% (8,7 mil indivíduos), face ao trimestre homólogo de 2005, e 0,5% (15,3 mil), face ao trimestre anterior. Em 2006, a população inactiva com 15 e mais anos diminuiu 0,3% (9,2 mil indivíduos) face ao ano anterior.
A taxa de inactividade (15 e mais anos) fixou-se nos 37,5%, no 4º trimestre de 2006, tendo a taxa de inactividade dos homens sido de 30,4% e a das mulheres de 44,1%. Em 2006, a taxa de inactividade situou-se em 37,5%, menos 0,3 p.p. do que no ano anterior.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=774504
Ok...Ok....Que é que me falhou aqui? Programas de estágio? Diminuir o desemprego? Mas agora vão mandá-los todos embora? É isso? Se não são necessários porque é que os recrutaram? Para tirá-los das listas de desemprego e se vangloriarem com as consecutivas descidas da taxa de desemprego....foi isso não foi? E agora? Voilá....O desemprego já está a subir de novo!
Agora vamos lá deixar de brincar à política e dizer o que é que de facto se está a fazer para combater o desemprego....mas de verdade, não apenas por meia dúzia de meses, se faz favor!
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