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Friday, March 25, 2005

Seriedade na Igreja (ou talvez não!)

De que se fala....depois de publicar o ultimo post lembrei-me de algo que se passou bem recente e que acho que deve ser bem do dominio publico, pode ser que o individuo em questão um dia leia isto e tome a unica atitude possivel. Mas já vos conto....

Tal individuo é, nada mais nada menos, o padre cá da freguesia. Este senhor (Doutor, como pelos vistos gosta de ser chamado!) recusou-se a baptizar duas crianças, primas por sinal.

A história passou-se da seguinte forma. Seguindo as "burocracias" eclesiásticas, os pais de uma das crianças dirigiram-se ao dito senhor com o intuito de marcar a cerimónia de baptismo da filha. Ao saber quem seriam os padrinhos, o Sr. Padre apressou-se a dizer que não aceitava a madrinha, a pessoa em questão não tinha sido "crismada e além do mais andava a dizer mal do padre da freguesia", nas palavras do sr. abade...ora, tal pessoa está fora do país (em estudos) há mais de 6 meses, tal pessoa também é a unica que, entre as irmãs, fez a profissão de fé, tal pessoa está a estudar em Roma onde até já foi convidada a representar os estudantes portugueses numa cerimónia religiosa celebrada em pleno Vaticano...para finalizar, tal pessoa nunca disse uma palavra que atestasse juizoz de valor sobre este senhor.

Contudo, e apesar disto, o sr. padre do cimo da sua arrogância recusou-se a baptizar a criança com esta madrinha, mais, também se recusou a passar a declaração que permitiria que esta fosse madrinha noutra paróquia...Mas mais grave que tudo isto é que este Sr. Padre, de uma freguesia de Amares (distrito de Braga), violou um dos Mandamentos da Lei de Deus (Padre, intitula-se!), mais precisamente o 8º - Não levantarás falsos testemunhos, nem faltarás à verdade ou difamarás o próximo...

Depois de tudo isto, este senhor ainda teve coragem para dizer "as leis da Igreja são para cumprir"

No final, nada disto lhe valeu....a criança irá ser brevemente baptizada noutra Igreja, a madrinha será a escolhida pelos pais, e a dita declaração, atestando a Fé cristã da madrinha, veio directamente de Roma, passada por alguém bem acima deste sr. que se diz Padre.

Falta apenas dizer, que no meio desta história toda também este sr. se recusou a baptizar a outra criança, prima da primeira. Falta também dizer que este senhor já, em alturas anteriores, baptizou crianças em que os padrinhos não tinham, também eles, feito o crisma. Dois pesos e duas medidas, a troco de quê?

A este senhor falta muita humildade, verdade e a verdadeira Fé cristã, aquela de auxiliar o próximo.

É por estas e por outras que a Igreja Católica está como está, é por isto que as Igrejas estão vazias, é por isto que os jovens estão cada vez mais longe....padres como este, dispensam-se...venham mais "Padres Ximenes"....

Deixo ao vosso julgamento esta pequena história.

Saudações bloguísticas

'A Sabedoria de Confúcio'

A humildade fica perto da disciplina moral; a simplicidade de carácter fica perto da verdadeira natureza humana; e a lealdade fica perto da sinceridade de coração. Se um homem cultivar cuidadosamente essas coisas na sua conduta, não estará longe do padrão da verdadeira natureza humana. Com a humildade, ou uma atitude piedosa, um homem raramente comete erros; com a sinceridade de coração, um homem é geralmente digno de confiança; e com a simplicidade de carácter é comummente generoso. Cometerá poucos erros.

Confúcio

'Do Amor'

Eis um efeito que me será contestado, e que só apresento aos homens que, digamos, são bastante infelizes para terem amado com paixão durante longos anos, dum amor contrariado por obstáculos invencíveis: A vista de tudo o que é extremamente belo, tanto na natureza como nas artes, traz-nos a recordação do que amamos, com a rapidez de um relâmpago. É que, pelo processo do ramo de árvore guarnecido de diamantes da mina de Salzburgo, tudo o que no mundo é belo e sublime faz parte da beleza do que amamos, e esta visão imprevista da felicidade enche-nos os olhos de lágrimas num instante. É assim que o amor do belo e o amor se dão vida um ao outro.
Uma das infelicidades da vida é que a ventura de ver a quem amamos e de lhe falar não deixa recordações distintas. Aparentemente, a alma está demasiado perturbada pelas suas emoções para poder prestar atenção ao que as causa ou as acompanha. Transforma-se na própria sensação. É talvez porque estes prazeres não se podem renovar sempre que queremos, por simples força de vontade, que se renovam com tanta força, desde que um objecto qualquer nos venha tirar da meditação consagrada à mulher que amamos, e lembrar-no-la mais vivamente por meio de uma nova sugestão (o perfume dela, por exemplo).

Stendhal