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Thursday, February 15, 2007

O reverso da medalha...o lado real!

(continuação)

Mais de 3000 estagiários dispensados em Março

O Governo vai dispensar mais de três mil jovens que em Março concluem os 12 meses de estágio na função pública. A surpresa não está no fim do estágio, que desde sempre esteve anunciado para Março, mas no facto de o Governo ter optado por dispensar a generalidade dos estagiários. Com efeito, apesar das lamentações de muitos dirigentes que gostariam de manter alguns destes trabalhadores, o Governo já deixou claro que não há margem para contratações.


Assim, depois da formação e da experiência adquirida, que absorveu 35,6 milhões de euros de verbas comunitárias, todos os jovens vão regressar ao desemprego. É certo que levam consigo experiência profissional, mas ficam de novo sem trabalho. E sem rendimento, pois não têm direito a subsídio.

A grande maioria dos estagiários estão afectos aos ministérios das Finanças (783) e do Trabalho (532). Não foi possível obter detalhes da parte das Finanças até à hora de fecho da edição, mas fonte do Ministério de Trabalho especificou que, das 532 vagas iniciais, 70 ficaram por preencher, tendo 28 candidatos abandonado o estágio a meio.

Este programa de estágios baseia-se no Decreto-Lei n.º 326 de 1999 e insere-se nas designadas políticas activas de emprego, que, tal como já anunciou o secretário de Estado do Emprego, Fernando Medina, vão ser revistas. É de admitir que na nova arquitectura não haja lugar para este tipo de estágios que, embora contribuam para suprir necessidades de pessoal na função pública, falham o objectivo central da empregabilidade.

Segundo o despacho publicado a 2 de Dezembro de 2005, este programa visava, por um lado, fornecer apoio técnico específico a projectos complexos e relevantes para a modernização da administração pública (AP) em áreas de competência em falta no quadro dos agentes públicos existente; mas, por outro lado, pretendia possibilitar aos jovens com qualificação de nível superior ou médio um estágio profissional em contexto real de trabalho que facilitasse e promovesse a sua inserção na vida activa (ver objectivos).

Estes estágios garantem um rendimento mensal, acrescido de subsídio de almoço, equivalente a dois salários mínimos nacionais (806 euros) para os estagiários com habilitação de nível superior e de 604 euros para os restantes. No entanto, à semelhança do que se passa com a generalidade dos estágios remunerados, embora descontem para efeitos fiscais, não o fazem relativamente à Segurança Social.

Significa isso que os jovens em causa, que a partir de Março estarão no desemprego, não terão direito a qualquer tipo de prestação social.Caso o conjunto de estagiários se inscreva nos centros de emprego, então é de prever um aumento de 0,7% do número de de-sempregados apurados pelo IEFP. O aumento será mais sensível no segmento dos jovens, na ordem dos 5%, e ainda maior entre os que procuram o primeiro emprego, de 10%.

http://dn.sapo.pt/2007/02/15/economia/mais_3000_estagiarios_dispensados_ma.html

Taxa de desemprego cresce para 8,2% no 4º trimestre

A taxa de desemprego estimada para o quarto trimestre de 2006 foi de 8,2 por cento, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

«Este valor é superior ao observado no período homólogo de 2005, em 0,2 pontos percentuais (p.p.), e ao observado no trimestre anterior, em 0,8 p.p.».

A população desempregada foi estimada em 458,6 mil indivíduos, verificando-se um acréscimo de 2,5%, face ao trimestre homólogo, e de 9,9%, em relação ao trimestre anterior. O número de empregados aumentou 0,2%, quando comparado com o mesmo trimestre de 2005, e desceu 0,9%, relativamente ao trimestre anterior.

Em média, em 2006, a taxa de desemprego foi de 7,7%, o que se traduziu por um acréscimo de 0,1 p.p. face ao ano anterior. A população desempregada situou-se em 427,8 mil indivíduos, tendo aumentado 1,3% em relação ao ano anterior. A população empregada registou um acréscimo anual de 0,7%.

População activa aumentou 0,4%

Os resultados do Inquérito ao Emprego relativos ao 4º trimestre de 2006 indicam que a população activa em Portugal aumentou 0,4% (abrangendo 20,3 mil indivíduos), face ao trimestre homólogo de 2005, e registou uma diminuição pouco expressiva face ao trimestre anterior. Em média, no ano de 2006, a população activa aumentou 0,8% face ao ano anterior (42,4 mil).

A taxa de actividade da população em idade activa (15 e mais anos) foi de 62,5%, no 4º trimestre de 2006. Esta taxa manteve o nível do trimestre homólogo e não se afastou de forma significativa do nível do trimestre anterior. A taxa de actividade das mulheres em idade activa foi de 55,9% e a dos homens foi de 69,6%.

Em média, em 2006, a taxa de actividade da população em idade activa situou-se em 62,5%, valor superior, em 0,3 p.p., ao observado no ano anterior.

População empregada aumenta 0,2% face ao homólogo

A população empregada, num total de 5.142,8 mil indivíduos no 4º trimestre de 2006, registou um crescimento homólogo de 0,2% (abrangendo 9 mil indivíduos) e um decréscimo trimestral de 0,9% (44,5 mil). Em 2006, a população empregada aumentou 0,7% face ao ano anterior (36,9 mil).

Mais 2,5% de população desempregada

A população desempregada em Portugal, estimada em 458,6 mil indivíduos no 4º trimestre de 2006, registou um acréscimo homólogo de 2,5% (11,3 mil indivíduos) e trimestral de 9,9% (41,2 mil).

Em média, no ano de 2006, a população desempregada aumentou 1,3% face a 2005, abrangendo 5,5 mil indivíduos. A população desempregada em 2006 foi estimada em 427,8 mil indivíduos.

População inactiva diminui 0,3% em 2006

No 4º trimestre de 2006, a população inactiva com 15 e mais anos aumentou 0,3% (8,7 mil indivíduos), face ao trimestre homólogo de 2005, e 0,5% (15,3 mil), face ao trimestre anterior. Em 2006, a população inactiva com 15 e mais anos diminuiu 0,3% (9,2 mil indivíduos) face ao ano anterior.

A taxa de inactividade (15 e mais anos) fixou-se nos 37,5%, no 4º trimestre de 2006, tendo a taxa de inactividade dos homens sido de 30,4% e a das mulheres de 44,1%. Em 2006, a taxa de inactividade situou-se em 37,5%, menos 0,3 p.p. do que no ano anterior.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=774504

Ok...Ok....Que é que me falhou aqui? Programas de estágio? Diminuir o desemprego? Mas agora vão mandá-los todos embora? É isso? Se não são necessários porque é que os recrutaram? Para tirá-los das listas de desemprego e se vangloriarem com as consecutivas descidas da taxa de desemprego....foi isso não foi? E agora? Voilá....O desemprego já está a subir de novo!

Agora vamos lá deixar de brincar à política e dizer o que é que de facto se está a fazer para combater o desemprego....mas de verdade, não apenas por meia dúzia de meses, se faz favor!

um louvor ao nosso governo

Programa de Estágios Profissionais na Administração Local

O Programa de Estágios Profissionais na Administração Local (PEPAL) foi instituído como forma de contribuir para a inserção dos jovens na vida activa, complementando uma qualificação preexistente através de uma formação prática a decorrer no âmbito de serviços públicos da Administração Local.
Os estágios profissionais frequentados no âmbito do PEPAL são prioritariamente vocacionados para o exercício de funções correspondentes às carreiras técnico superior, técnica e técnico-profissional da função pública.
Por outro lado, o PEPAL surge como instrumento privilegiado para o desenvolvimento de projectos estruturantes na modernização da administração local.
O número máximo de estagiários a recrutar no âmbito da 1.ª edição do PEPAL, cujo processo de recrutamento e selecção se inicia em 2007, é 1399, distribuídos pelas 5 regiões do continente de acordo com as manifestações de participação das autarquias locais e das entidades intermunicipais a que se referem as Leis n.º 10/2003 e 11/2003, ambas de 13 de Maio, após consulta para o efeito feita pelas respectivas CCDR.
Constitui imperativo assegurar a maior diligência nos procedimentos de lançamento, recrutamento e selecção dos estagiários, tendo em conta o início dos estágios até o dia 31 de Março de 2007.
Os estágios profissionais abrangidos pela 1ª edição do PEPAL são co-financiados pelo Fundo Social Europeu, através das respectivas medidas dos programas operacionais regionais do continente.


http://www.dgaa.pt/default.asp?s=12394


É lindo! Fantástico...ando a delirar com tanta bondade do nosso Governo, com este esplendido trabalho na luta contra o desemprego....espectacular...não tenho mais palavras para o nosso brilhante Governo...

E tudo seria perfeito se acabasse por aqui...seria quase como uma linda história das mil e uma noites...E viveram felizes para sempre....

(continua já de seguida)

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Monday, February 12, 2007

Referendo 2007

"'Sim' vence referendo ao aborto

Apurados os resultados em todas as freguesias nacionais, o "sim" vence o referendo sobre a despenalização do aborto com 59.25 por cento dos votos, contra 40.75 do "não".

A abstenção é superior a 50 por cento (56,4), tornando o resultado não vinculativo, o que significa que a lei terá de ser submetida a aprovação no Parlamento."

E agora diga-me, quem tiver coragem, onde é que houve vitória de alguém. Para mim aqui só houve uma maioria, e foi da abstenção, daqueles para quem este assunto nem nunca devia ter sido referendado mais uma vez. Mais de metade da população votante portuguesa não se pronunciou, como é que podem dizer que houve uma vitória do sim? Não consigo entender!

Um outro pormenor, que impede agora que um destes dias, um qualquer "movimento pela vida" venha exigir que o assunto volte a ser referendado? Para mim, uma facto muito importante aqui é que foi aberto um precedente que pode, a partir de agora, ser usado e abusado ao gosto dos mais diferentes interesses. Referenda-se hoje e, se o resultado não interessar, volta a referendar-se daqui a uns anos...e até quando se quiser!

Mais uma vez, a política portuguesa, e os seus intérpretes, é uma palhaçada, não é séria nem digna de ser levada a sério....uma VERGONHA!

Monday, February 05, 2007

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