Petição Contra os Recibos Verdes - Assine!

 

Thursday, October 13, 2005

pela qualidade dos serviços de saúde

NÃO SOU ENFERMEIRA NEM TÃO POUCO PROFISSIONAL DE SAÚDE, MAS NÃO POSSO DEIXAR DE ME COLOCAR AO LADO DOS ENFERMEIROS NESTA GREVE, E SUBLINHE-SE QUE AINDA HOJE ESTIVE HORAS INTERMINÁVEIS À ESPERA NUM HOSPITAL!
NÃO É JUSTO QUE QUEIRAM FAZER ESTES PROFISSIONAIS TRABALHAR ATÉ AOS 65 ANOS DE IDADE!
JÁ ESTIVERAM INTERNADOS NUM HOSPITAL? IMAGINAM UM ENFERMEIRO/A DE 64 ANOS A VIRAR UM DOENTE NUMA CAMA?A FAZER A HIGIÉNE DIÁRIA A UM DOENTE?OU ENTÃO NUMA URGÊNCIA? NÃO JULGO AS PESSOAS COM MAIS IDADE MENOS CAPAZES, APENAS QUE A PARTIR DE CERTA IDADE FICAMOS COM MENOS POSSIBILIDADES DE REALIZAR AS NOSSAS TAREFAS COM 100% DE ÊXITO.
E AINDA DIGO MAIS...ESTE LIMITE DE IDADE PARA EFEITOS DE REFORMA É TAMBÉM ABSURDO PARA OUTROS PROFISSIONAIS...OS DA EDUCAÇÃO! PROFESSORES A DAR AULAS AOS 65 ANOS? AINDA BEM QUE JÁ CONCLUÍ OS MEUS ESTUDOS...
SENHORES GOVERNANTES GANHEM JUÍZO,POR FAVOR...PELA NOSSA SAÚDE, PELA SAÚDE DOS QUE TRABALHAM, PELA NOSSA EDUCAÇÃO

Tuesday, October 11, 2005

Reserva Natural da Malcata II

http://lynxpardinus.naturlink.pt/captivebreedingp.html

Malcata vai receber Centro de Reprodução de Linces (Ana Fernandes, 16/04/03)

Reduzido a algumas dezenas de indivíduos, o Lince Ibérico é dos felinos mais ameaçados do planeta. Para tentar evitar a sua extinção em Portugal, o Instituto da Conservação da Natureza (ICN) concluiu uma proposta para um plano de acção, onde prevê medidas como a recuperação do matagal mediterrânico, o incentivo das populações de coelho bravo e a reintrodução de animais reproduzidos em cativeiro. Este documento vai ainda ser alvo de avaliação cientifica e discussão pública.

"Actualmente, o Lince Ibérico encontra-se criticamente ameaçado, num estado de pre-extinção e só a aplicação de medidas consistentes e efectivas poderá travar a sua extinção", explicam os autores da proposta. Por essa razão, é urgente a definição de um plano que tente evitar a condenação definitiva do animal: "No contexto global dos inúmeros factores de ameaça que actualmente condicionam a sobrevivência da espécie, a falta de documentação oficial que regula a sua conservação pode permitir acções directas que afectem o Lince de forma negativa e ao mesmo tempo contribuir para atrasar a tomada de decisões fundamentais"

A grande meta deste plano, que terá uma vigência de cinco anos, é "concretizar acções preparatórias de reintrodução, de forma a contribuir, a longo prazo, para a restauração das populações Portuguesas de Lince Ibérico, assegurando a viabilidade da espécie, enquanto elemento fundamental dos ecossistemas mediterrânicos".

A estratégia para o Lince assenta em duas aproximações diferentes: a conservação "in situ", isto é, no próprio meio natural, e a conservação "ex situ", ou seja, fora do seu habitat. Em relação a esta última, o ICN vai apostar na criação de Linces em cativeiro, que serão posteriormente libertados. Para pôr de pé o projecto, é essencial a colaboração com as entidades Espanholas, que podem fornecer os animais.

Este centro será instalado na Reserva Natural da Serra da Malcata. As condições que aqui existem, "como zona histórica de presença de Lince e como área protegida, com uma vasta zona afastada da presença humana, onde a caça é interdita e com uma equipa de trabalho permanente, tornam este espaço fortemente adequado para a instalação de um centro de recepção/reprodução vocacionado para a criação de animais viáveis para reintrodução", justifica o ICN.

Será ainda incentivada a participação de jardins e parques zoológicos neste esforço de reprodução em cativeiro. Será também criado um Banco de Recursos Biológicos, onde se armazenará germoplasma (material hereditário contido nas células sexuais) para garantir a máxima diversidade genética possível das populações de Lince.

Em relação às medidas de conservação "in situ", o ICN vai apostar na reabilitação do habitat do Lince e da sua principal presa - o coelho bravo. Para o fazer, a ideia é criar micro-unidades de gestão de Lince Ibérico (MGL) preferencialmente nas áreas onde a presença do animal tem raízes históricas e que foram consideradas prioritárias para a aplicação deste plano de acção: Malcata, Idanha-a-Velha, S.Mamede, Serra da Ossa, Contenda-Barrancos, Guadiana e Monchique. Segundo Pedro Sarmento, da equipa que elaborou o plano, estas regiões foram também escolhidas por terem uma boa qualidade do habitat ou, no caso de não o terem, estarem em condições de se conseguir corrigir esse habitat.

As micro-unidades de gestão devem corresponder, aproximadamente, à área vital de um Lince (entre 650 e 1000 hectares). Estas zonas terão de ser geridas como se fossem habitadas pelo animal, mantendo-se ou recuperando-se as características da paisagem, incentivando-se as populações de coelho bravo e conservando-se e criando-se corredores ecológicos entre as áreas.

Um dos passos fundamentais nesta estratégia é a compra ou arrendamento destas MGL, pois "muitas das áreas de ocorrência de Lince encontram-se em propriedades particulares", explicam os autores da proposta. Outra das medidas fulcrais é a recuperação do matagal mediterrânico através de plantações de sobreiros, azinheiros e medronheiros.

Entre as várias acções previstas, a que diz respeito aos incentivos sócio-económicos pode vir a ter um importante impacto. "Os incentivos a proprietários privados e outros sectores, raramente aplicados em Portugal, podem ser um importante instrumento para a conservação de espécies ameaçadas, pois o eventual prejuizo económico da conservação destas espécies não deve recair apenas sobre determinados cidadões, justificando-se em alguns casos apoio para manutenção das espécies e seus habitats", argumentam os autores.
Estes incentivos passariam, por exemplo, pela criação de benefícios fiscais, nomeadamente redução de impostos para proprietários com terrenos incluidos em MGL, que ponham em prática acções que visem a conservação de espécies ameaçadas e, em contraponto, pela eliminação de subsídios a intervenções lesivas para o
habitat do Lince.

No âmbito desta proposta, será também incentivada a investigação científica sobre a espécie, o seu habitat, as suas presas e a reprodução em cativeiro.

A aplicação deste plano deverá ultrapassar os cinco milhões de euros, numa primeira estimativa, a partilhar entre várias entidades.

A proposta vai agora ser analisada por um comissão científica de que fazem parte, além de um especialista Espanhol, sete investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, da Escola de Ciências da Universidade do Minho e do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto.

População
O total de efectivos deve rondar os 150, com apenas duas populações confirmadas (Doñana e Andújar-Cardeña), ambas na Andaluzia. Em Portugal, a espécie está em pré-extinção.

Dieta
A
dieta da espécie é, quase totalmente, baseada no coelho-bravo. Em épocas e regiões de menor abundância de coelho, pode optar por roedores, cervídeos, anatídeos e lebre. Os requisitos energéticos de um lince adulto são satisfeitos pelo consumo diário de um coelho-bravo.

Habitat
Áreas vitais e territórios
O lince-ibérico selecciona habitats de características
mediterrânicas, como bosques, matagais e matos densos. Utiliza preferencialmente estruturas em mosaico, com biótopos fechados para abrigo e outros abertos para capturar presas. Evita habitats artificializados, nomeadamente plantações florestais de exóticas e campos agrícolas extensos. Pelo menos entre 50 a 60 por cento dos territórios de linces deverão ser compostos por matagal e cerca de 20 por cento por orlas entre pastagens e matagal.
O lince-ibérico é uma espécie solitária, excepto durante a época de cio. Em Doñana, os
territórios são estáveis ao longo da vida do indivíduo, sendo as áreas vitais dos machos, em média, maiores (10,3 quilómetros quadrados) do que as das fêmeas (8,7 quilómetros quadrados), sujeitos a flutuações em função da estação e das características do habitat.

As Ameaças
Factores que afectam a reprodução
- Conversão do matagal mediterrânico em áreas florestais e de agricultura extensiva

- Regressão do coelho-bravo
- Infertilidade

Factores que afectam a mortalidade
- Controlo de predadores

- Utilização ilegal de laços e armadilhas
- Abate durante a actividade cinegética
- Atropelamentos
- Doenças

Factores que afectam a movimentação de indivíduos
- Fragmentação da paisagem

- Estradas e outras infra-estruturas

Reserva Natural da Serra da Malcata

Descemos um pouquito, e ali perto do Parque Natural da Serra da Estrela, encontramos a Reserva Natural da Serra da Malcata...



A Reserva Natural da Serra da Malcata, situada entre as vilas de Penamacor e Sabugal, estende-se para leste até à fronteira espanhola e apresenta-se como um maciço com várias linhas principais de cumes , orientados na direcção NE-SW. No seu aspecto geral é um conjunto de cimos , suavemente arredondados , de vertentes íngremes e linhas de água encaixadas no fundo de barrancos apertados e pedregosos. As variações em altitude , a forma e orientação do relevo , bem como a exposição das encostas contribuem decisivamente para acentuar a existência de uma diversidade de situações microclimáticas que se reflectem no coberto vegetal de cada local.

http://www.cm-penamacor.pt/reserva.htm

pela sua saúde

Sunday, October 09, 2005

fraquinho...fraquinho...

FORÇA PORTUGAL!


Foi fraquinho...fraquinho....mas foi o quanto baste para chegarmos lá!

Ao trabalho rapazes...para chegar e fazer, pelo menos, boa figura ;)

04/09/2004, Riga Letónia-PORTUGAL, 0-2 (Cristiano Ronaldo e Pauleta)

08/09/04, Leiria PORTUGAL-Estónia, 4-0 (Cristiano Ronaldo, Hélder Postiga 2, Pauleta)

09/10/04, Vaduz Liechtenstein-PORTUGAL, 2-2 (Burgmeier e Beck) (Pauleta e Hasler, na p.b)


13/10/04, Lisboa PORTUGAL-Rússia, 7-1 (Cristiano Ronaldo 2, Petit 2, Pauleta, Simão, Deco) (Arshavin, 80m)

17/11/04, Luxemburgo Luxemburgo-PORTUGAL, 0-5 (Cristiano Ronaldo, Maniche, Pauleta 2, Federspiel, na p.b.)

30/03/2005, em Bratislava Eslováquia-PORTUGAL, 1-1 (Karhan) (Hélder Postiga)

04/06/2005, Lisboa PORTUGAL-Eslováquia, 2-0 (Fernando Meira e Cristiano Ronaldo)

08/06/2005, Talin Estónia-PORTUGAL, 0-1 (Cristiano Ronaldo)

3/9/2005, Faro PORTUGAL-Luxemburgo, 6-0 (Jorge Andrade, Ricardo Carvalho, Simão 2, Pauleta 2)

7/9/2005, Moscovo Rússia-PORTUGAL, 0-0

8/10/2005 PORTUGAL-Liechtenstein, 2-1 (Pauleta, Nuno Gomes) (Fischer)



P.S. - AINDA FALTA A LETÓNIA!

Saturday, October 08, 2005

Verde e Vermelho, com uma pintinha amarela!

FORÇA PORTUGAL!

ALEMANHA AÍ VAMOS NÓS...

Parque Natural de Montesinho II

Parque Natural de Montesinho

Continuando a Norte, rumamos agora ao Parque Natural de Montesinho:

Parque Natural de Montesinho

Criada em 1979, é uma das maiores áreas protegidas portuguesas, ocupando 75.000 ha e cujo o símbolo representa a flor de Castanheiro.

Situa-se no nordeste transmontano, formando um polígono cujos vértices são Bragança, Vinhais, Cisterna e Rio de Onor. Engloba as serras de Montesinho (1438 m) e da Coroa (1117 m), numa paisagem de montanha, marcada pelo contraste entre as cumeadas e os vales abertos no terreno xistoso pelas linhas de água. Os principais cursos de água, nascendo ou atravessando o Parque, correm de norte para sul. De ocidente para oriente sucedem-se o rio Mente (na fronteira ocidental do parque), o Rabaçal, o Tuela, o Baceiro, o Onor e o rio das Maçãs. O Baceiro é afluente do Tuela, sendo o Mente afluente do Rabaçal. Tuela e Rabaçal confluem próximo de Mirandela, formando o Tua. Os rios Igrejas e Onor formam o Sabor, na aldeia de Gimonde (perto de Bragança) e alguns quilómetros a jusante o rio Sabor recebe o seu afluente Maçãs.

A paisagem varia da alta montanha (elevações da Lama Grande, a norte da aldeia de Montesinho, onde por vezes neva fortemente), aos lameiros (campos mantidos sempre verdes devido a um engenhoso sistema ancestral de irrigação e reservados ao pasto do gado). As matas, igualmente presentes, incluem carvalhais, soutos, pinheiros e vidoeiros. Quanto à fauna podemos destacar o açor, a águia-real, a toupeira-de-água e o javali. Nas zonas de maior altitude da serra de Montesinho, acima dos 1200 m, há ocorrência de neve e nevoeiros de Dezembro a Março, numa área do país marcada pela forte continentalidade climatérica.

Rio de Onor, é a aldeia mais conhecida do parque, pois mantém curiosas tradições comunitárias, mantendo-se o costume de fazer festas com máscaras, inspirados em ancestrais rituais de passagem ou iniciação, pelo Natal e São Silvestre numa série de aldeias vizinhas de Bragança.


Responsável: Instituto de Conservação da Natureza

Órgão de Turismo: Região de Turismo do Nordeste Transmontano.

Serviços disponíveis: Núcleo Eco-museológico, Centro de Informação, Percursos Pedestres, Centro Hípico, Parque de Campismo, Parque de Merendas

Área: 75.000 ha.

Observações: Rua Cónego Albano Falcão Lote 5 Apartado 90 - Bairro Rubacar - Bragança 5301-901 BRAGANÇA (Tel.:271381444); Existe uma delegação do Parque em Vinhais (Tel. 273771416).

Acessos Automóvel: IP4 (Amarante/Bragança/Quintanilha); EN 103 (Vinhais/Bragança); EN 103-7 (Portelo/Bragança); EN 218/EN 218-1 (Quintanilha/Gimonde/Bragança). Comboio - Estação Bragança.

Alojamento disponível: Casas-retiro em Montesinho, Lama Grande, Moimenta e Montouto. Centro de acolhimento da Lama Grande (23 camas). Abrigo de Montanha de Pontões de Dine e do Rio Sabor.

Percursos pedestres: 1 - Percurso de Rio Maçãs, Colado, com uma extensão de 5,5 km, duração de 2 horas e dificuldade média.
2 - Percurso Salgueiro com uma extensão de 13,2 km, duração de 5 horas e dificuldade média/alta.
3 - Percurso Porto Furado com uma extensão de 7,7 km, duração de 3 horas e dificuldade média. 4 - Percurso Ornal com uma extensão de 7,9 km, duração de 3 horas e dificuldade média.
5 - Percurso Ribeira de Ladrões, Meiral com uma extensão de 7,6 km, duração de 2 horas e dificuldade média/baixa.
6 - Percurso Tapada d`À Ponte com uma extensão de 11,4 km, duração de 4 horas e dificuldade média/alta.
7 - Percurso Calçada com uma extensão de 7,2 km, duração de horas e dificuldade média.

http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvReg.asp?reg=306259

Bons passeios, mas sempre com responsabilidade. Este Património é de todos nós e já está danificado demais!

Gerês II

Para uma visita cuidada:

Recomendações:.
  • Siga sempre pelas estradas, caminhos e trilhos existentes, evitando o corta-mato. .
  • Ao atravessar povoações e áreas cultivadas, não danifique as culturas e respeite os costumes, tradições e bens das populações. .
  • Não abandone vidros, plásticos, latas ou outros resíduos. Se pretende fazer um piquenique, não se esqueça do saco para o lixo. .
  • Não faça fogo na floresta nem em matos, nem junto a fenos e searas.
  • Se avistar fumo ou fogo, ligue o 117. .
  • Não faça campismo selvagem nem piqueniques em zonas não autorizadas..
  • Respeite a vida selvagem e o sossego dos locais, evitando gritar ou falar em voz alta..
  • Não pratique caça nem pesca.
  • Observe a fauna à distância, preferencialmente com binóculos. .
  • Não danifique nem colha plantas. .
  • Respeite a propriedade privada.

Thursday, October 06, 2005

GERÊS


reservados os direitos de autor:

Parque Nacional da Peneda-Gerês

E porque não uma visita no fim-de-semana que se avizinha?

Acreditem...vale muito a pena a deslocação...

Cá ficam algumas informações:


Parque Nacional da Peneda-Gerês

Criada em 1971, é a mais antiga área protegida portuguesa e a única classificada como Parque Nacional pela União Internacional de Conservação da Natureza. Abrange 72.000 hectares, dos concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras do Bouro e Montalegre. Tem a forma de uma ferradura com a boca virada para Espanha, fazendo fronteira durante 100 km (do lado galego existe o Parque do Xerez). O extremo noroeste corresponde ao planalto de Castro Laboreiro, na serra da Peneda, no Alto Minho. A concavidade central corresponde à Serra Amarela (Lindoso) e ao vale do rio Homem (com a albufeira de Vilarinho das Furnas e a fronteira da Portela do Homem). Imediatamente a sul se situa o coração do parque e a sua zona mais conhecida: o vale do rio Gerês, as Caldas do Gerês e a albufeira da Caniçada. Na ponta contrária (sueste) desenvolve-se o planalto da Mourela, onde se situam as aldeias comunitárias de Pitões das Júnias e Tourém, já em Trás-os-Montes.

O Parque é atravessado por três grandes rios: Lima (desde a barragem do Lindoso até Entre-Ambos-os-Rios); uma dezena de quilómetros a sul corre o Homem, represado em Vilarinho das Furnas por uma barragem que implicou a submersão da aldeia homónima; finalmente, fazendo a fronteira sul do Parque durante meia centena de quilómetros, o Cávado (com o qual o Homem conflui a jusante), cortado por três barragens: Paradela, Venda Nova e Caniçada.

A História está presente, com os dólmenes do planalto de Castro Laboreiro ou da serra do Soajo (Portela do Mezio) ou com um troço da via romana Braga-Astorga (na Mata da Albergaria). Da época medieval registem-se castelos (Castro Laboreiro e Lindoso) ou abadias cistercienses como Santa Maria das Júnias. Mais recente, o santuário setecentista da Senhora da Peneda. Fruto das condições adversas, desenvolveram-se tradições comunitárias. Nas regiões montanhosas do Soajo e da Peneda de Verão, os aldeões abandonam as povoações dos vales (inverneiras) e deslocam-se com o gado para as brandas, situadas a cotas mais altas. Para ajudar os pastores desenvolveu-se o cão de Castro Laboreiro. O gado barrosão, adaptado aos rigores do clima, produzia carne e ajudava nos trabalhos agrícolas.

A "revolução do milho", no século XVII, trouxe os espigueiros, construções em pedra e madeira onde a colheita era armazenada. Podem ser vistos nas aldeias do Soajo e Lindoso, formando campos de dezenas de exemplares. As paisagens de altitude dominam a serra do Gerês (miradouro da Pedra Bela, sobranceiro às Caldas). Há vales glaciários como aquele por onde corre a ribeira da Peneda. Encontram-se matas pujantes como as dos vidoeiros de Lamas de Mouro, dos carvalhos na Portela do Mezio ou a rara e sensível Mata da Albergaria. Há quedas de água, como as do rio Arado (perto da aldeia de Ermida).

Desaparecidos o lobo e a cabra selvagem, subsistem da fauna original da zona o garrano (cavalo selvagem de pequeno porte) e o corço, bem como o javali, a raposa, a lontra, para além de diversas espécies de aves de rapina.


Responsável: Instituto de Conservação da Natureza

Acessos Automóvel: EN 202. Comboio: Estação de Braga.

Alojamento disponível: Parque de Campismo em Lamas de Mouro, Entre- Ambos-os-Rios, Vidoeiro e Cerdeira.
Casas-abrigo em Bico de Pássaro, Barreiro, Baleiral, Adrão, Murço, Penha, Penadoeido, Bela-Vista, Ventuzelo e Pitões das Júnias, com 8 camas cada.
Centro de acolhimento de Dorna (20 camas).

Área: 72.000 h

Observações: Existem delegações do Parque em Braga (Tel.253203480), Arcos de Valdevez (Tel. 258515338), Terras de Bouro (Tel. 253390110) e Montalegre (Tel. 276518320).

Órgão de Turismo: Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso.

Percursos pedestres: Gerês-Pedra Bela-Cascata do Arado-Ermida-Gerês;

Gerês-Leonte-Albergaria-Portela do Homem- Albergaria-Campo do Gerês-S. Bento da Porta Aberta-Gerês;
Gerês-Ermida-Fafião-Pincães-Cabril- Barragem de Venda Nova-Barragem de Salomonde-Cerdeirinhas-Rio Caldo-Gerês.

Serviços disponíveis: Centro de Informação, Centro de Interpretação, Núcleo Eco-museológico, Percursos Pedestres


http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvReg.asp?reg=306251


Por hoje fico por aqui...amanhã outro parque, outro espaço, outro monumento ;)

Até breve!

Pequena nota desportiva (e mais uma prova da ignorância dos nossos governantes)

Wado International Karate-do Federation2005 World ChampionshipsPlano, Texas, USA

Decorreu nos dias 28 de Setembro a 2 de Outubro, o Campeonato do Mundo de Karaté Wado-Ryu.

Para os mais interessados cá fica um link que explica o que é o Wado-Ryu (escola de Karaté):
http://www.wikf.com/wado.htm



E tudo isto para dizer o seguinte....

PORTUGAL participou (e peço desculpa por qualquer erro!) com 5 atletas, e trouxe nada mais, nada menos do que 3 PRIMEIROS lugares e 2 SEGUNDOS lugares, para além da consagração de um dos melhores atletas do mundo da modalidade. Já agora, estes atletas foram em representação do nosso país e da associação a que pertencem: AWIKP (Associação Wado Internacional Karaté-Do Portugal).

E não se espantem, por que já é normal...apoios que muita falta fazem às actividades amadoras: ZERO!

Tudo isto numa semana em que as equipas portuguesas nas competições europeias de futebol tão má figura fizeram.

PENSE-SE NISTO...APOSTE-SE NO QUE TEMOS DE MELHOR...HÁ MAIS QUEM REPRESENTE CONDIGNAMENTE O NOSSO PAÍS!

Mudança....mas não indiferença!

Pois é caros visitantes...

Vou mudar o discurso...a partir de agora, vou dedicar-me a divulgar o que de melhor há no nosso país, não quer isto dizer que me vou calar face às "injustiças" que todos os dias acontecem...sempre que uma aberração governamental, ou por falta de acção dos mesmos, aconteça, cá estarei como voz da revolta!

Sei que é muito pouco e que provavelmente ninguém lê os meus simples escritos, mas fica registado.

A partir de hoje, e durante os próximos tempos vou dedicar-me a deixar por cá informações sobre partes do nosso país que merecem o nosso cuidado, a nossa visita, o nosso orgulho de ter um Portugal tão lindo, o nosso cantinho do mundo....

Não importa que os que estão lá em cima sejam uns completos obtusos, e que não entendam que estão a destruir (ou a deixar destruir!) o que ainda resta do nosso país, nós somos portugueses e vamos sempre orgulhar-nos deste pequeno pedaço de terra à beira mar plantado!